O que significa ROA – Return on Assets?

Estabelecer estratégias é sempre uma boa saída seja qual for a questão. No mundo dos investimentos essa é uma prática ainda mais positiva. Sendo assim, existem algumas métricas que facilitam os investidores, uma delas é o ROA. Ele pode ser uma peça chave na hora de garantir que o capital seja aplicado em um ativo com grande potencial de retorno financeiro.

A seguir preparamos um artigo com todos os detalhes sobre esse mecanismo. Confira!

O que é ROA?

A abreviação ROA representa Return on Assets ou em português, Retorno sobre Ativos. Ele é uma métrica que aponta a rentabilidade de uma aplicação ou empreendimento. Em síntese, o mecanismo de comparação são os ativos, que funcionam como uma espécie de parâmetro.

A finalidade do Retorno sobre Ativos é compreender o quanto uma companhia é rentável em comparação ao total de ativos que ela possui. Dessa forma, os investidores o utilizam como forma de descobrir o retorno que poderá ser adquirido no investimento em ações de uma organização. Além deles, os administradores de empresas também utilizam essa ferramenta quando querem mensurar a eficiência dos seus ativos.

Em ambos os casos, a atuação do ROA tem a função de determinar o quanto uma companhia é capaz de gerar lucros a partir das suas ações. Em seguida, por meio dessa conta, é possível indicar o percentual dos ativos que vão voltar em forma de ganhos para os negócios da empresa.

Além disso, a partir dessa métrica torna-se viável o entendimento de quais foram os ganhos obtidos desde o início, no momento do investimento do capital.

Geralmente esse indicador é definido por uma porcentagem e calculado pela fórmula:

ROA = Lucro Líquido / Ativo Total 

Por exemplo, imagine que uma companhia tenha apresentado um lucro líquido de R$400 mil e tem um ativo total classificado em R$3 milhões. Se colocarmos a fórmula em prática, teremos cerca de 13% de Retorno sobre Ativos do empreendimento.

Diferença entre ROA, ROE e ROI 

Pela similaridade das siglas, não é difícil encontrar quem confunda ROAROE e ROI. Portanto, é importante conhecer as suas diferenças.

Return On Equity (ROE), que em português significa Retorno sobre Patrimônio Líquido, é um indicador cuja finalidade é analisar e mensurar a capacidade que uma empresa tem de gerar valor para o negócio e para os investidores. De modo geral, ele é uma maneira de calcular o retorno total do lucro líquido que a aplicação pode reproduzir.

Como já mencionamos anteriormente, o ROA trabalha com os ativos – capital aplicado em mercadorias, estrutura e contratos. Já o ROE está voltado para o patrimônio líquido, que representa o dinheiro “livre”. Em outras palavras, o capital que não está comprometido com nada, nem elementos da estrutura e nem contratos futuros. É o dinheiro guardado utilizado em financiamentos ou garantir a continuidade dos negócios, por exemplo.

Return Over Investment (ROI), que traduzido é o Retorno sobre Investimento, é a métrica utilizada por áreas como gestão financeira, o marketing e os investidores. Acima de tudo, o foco é encontrar o retorno obtido a cada R$1 investido e, a partir disso, verificar qual a proporcionalidade entre o retorno alcançado e o valor investido.

Conclusão 

Por fim, analisar o Retorno sobre Ativos é uma prática bastante eficaz para que o investidor compreenda sobre a empresa que está aplicando o seu capital. A partir dele, é possível entender como os negócios dela tem performado e medir a sua rentabilidade. Afinal, essa é uma métrica que aborda a capacidade que uma companhia tem de gerar valor por meio dos seus recursos.

O que fazem as Assets?

São diversas as instituições financeiras e participantes do mercado presentes no país. Umas são mais amplas e oferecem serviços mais variados, outras menos, e algumas bem mais personalizadas de acordo com cada cliente.


De todas as empresas prestadoras de serviços ao investidor, existe uma com um leque de atuação bem amplo que são as Assets, podendo ser vinculadas a bancos ou independentes.

O que são Assets?

Uma asset management, no bom português, quer dizer “gestão de ativos”, ou seja, é a administração de recursos de investidores. Diferente de outras empresas do ramo, as Assets têm poder para escolher pelo investidor e investir em nome dele, enquanto as demais somente sugerem para o investidor como investir. Mais para frente explicaremos essa dinâmica.

Dada a sensibilidade da área, essas empresas são autorizadas pela CVM (Comissão de Valores Imobiliários) após comprovar que têm alto grau de capacitação técnica e capacidade operacional para tomar a decisão de investimento pelo investidor. É um crivo rígido e são constantemente fiscalizadas.

Assets podem ser bancárias, que são aquelas cujos bancos são sócios ou donos. O objetivo é desenvolver fundos de investimento para atender as demandas dos bancos. Ou, as Assets podem ser independentes, que não têm vínculos com instituições financeiras. Essas últimas são as queridinhas do mercado por absorverem os melhores profissionais normalmente.

Como Assets trabalham?

As Assets, conforme dito anteriormente, tomam decisões de investimento em nomes de terceiros. Só que esse processo não é tão simples quanto parece. De forma mais detalhada, essa prestação de serviço acontece de forma diferente de acordo com o tipo de cliente:

  • Serviços Exclusivos: Quando o Cliente é um investidor único ou um pequeno grupo de investidores;
  • Serviços Varejo: Quando o objetivo é atingir um público alvo de investidores.

Serviços Exclusivos

Aqui as Assets atendem individualmente os investidores desenvolvendo políticas de investimento adequadas para suas necessidades individuais. Ou seja, um gestor profissional atenderá as necessidades do cliente como um todo, desenvolvendo uma estratégia de investimento por cliente. A partir do momento que for desenvolvida a estratégia e o cliente aprovar uma política de investimento para sua carteira (que determinará o que pode ou não pode ser feito), o gestor executa tudo, não tendo o cliente que se preocupar com nada a não ser o resultado dos investimentos. Nesses serviços exclusivos, as Assets normalmente oferecem os serviços de Carteiras Administradas, Fundos Exclusivos e Fundos Restritos.

Serviços Varejo

Enquanto nos serviços exclusivos é constituída uma estratégia por cliente, nos serviços varejo são criadas estratégias de investimento específicas e ofertadas de forma mais ampla para os investidores. O veículo que as Assets criam para o varejo são os Fundos de Investimento listados em bancos e corretoras. Ou seja, toda vez que você investe em um Fundo de Investimento, está na prática investindo em uma estratégia específica que uma Asset criou. Assets podem criar várias estratégias e criar um ou mais fundos para cada estratégia.

Quais os custos de aplicar dinheiro em uma Asset?

Normalmente quando um investidor escolhe uma Asset como administradora da sua carteira, ele precisa arcar com duas taxas. São elas a Taxa de administração e Taxa de performance.

A taxa de administração é um % ao ano que incide sobre o total do patrimônio administrado, independente do resultado da estratégia. Normalmente essas taxas de administração são destinadas a cobrir os custos da gestora, no bom português: não é onde elas enriquecem.

A taxa de performance é um % cobrado eventualmente sobre o rendimento que tenha excedido o índice de referência. Para deixar mais claro, suponha que a taxa de performance seja 20% do que exceder o CDI. O investidor aplicou 1 milhão e o rendimento do CDI foi 2% no ano. Ou seja, se o investidor tivesse aplicado no CDI, aquele R$ 1.000.000,00 após 1 ano seria R$ 1.020.000,00. Agora, se ele aplicou no fundo e este rendeu 10% antes de pagar a performance, o rendimento bruto teria que ser R$ 1.100.000,00. Só que é devido ao gestor 20% do que excedeu o CDI, ou seja, 20% de R$ 80.000,00, ou R$ 16.000,00. Nesse caso, após 1 ano e após a taxa de performance, o cliente teria ganho R$1.084.000,00 depois de ter pago a taxa de performance.

As assets são confiáveis?

Monitoradas e reguladas pela CVM, as assets se diferenciam dos bancos, pois oferecem apenas o serviço de alocação de ativos e as aplicações ficam no nome do cliente. Em caso de fechamento da Asset, o investidor tem acesso aos seus investimentos na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) e pode transferir para o lugar que for mais interessante para ele.

Conclusão

Informação. Essa é a palavra chave para qualquer tomada de decisão, principalmente quando isso envolve o controle do seu dinheiro por terceiros. As assets são boas opções tanto pra quem não está ambientado ao mercado financeiro, quanto para pessoas que não tem muito tempo extra para administração dos seus investimentos. Agora, você já conhece mais uma opção para os seus investimentos.